Meu livro é versão pocket e custou acho que 15 reais no site da Submarino. No meu ponto
de vista, a autora foi muito feliz ao escrever esse livro, porque ele
é simplesmente encantador, ele não te deixa perder o foco nem o
interesse em nenhum ponto. Um pouco divertido, trágico e romântico
o conto trás três personagens como principais: Lisa, Ashling e
Clodagh. Conta muito sobre os costumes Irlandeses, de como eles amam beber, e como se fumar fosse a coisa mais legal no mundo, só que não! Vou fazer um breve resumo:
Lisa, era
muito feliz com seu trabalho na diretoria da revista Femme em
Londres, trabalhava duro e sempre teve como objetivo se superar,
sendo fria com quem quisesse, e só se importando com o profissional
da coisa. Esperando ser promovida para dirigir uma revista em Nova
Iorque, foi surpreendida quando lhe contaram que deveria ir para
Dublin, na Irlanda – a autora é Irlandesa e numa página ou outra
aproveita para contar costumes do país- que no início ela se sente
desesperada , e praticamente quase morre por ter que morar naquela
cidadezinha-sem-nada, apenas achando conforto em cigarros e bebidas-
coisa que praticamente se aborda em todo o livro, a autora faz muita
menção ao cigarro como se fosse um refúgio, e como se fizesse bem,
eu tenho muita aversão ao cigarro, e com a leitura, pude ver por um
lado diferente quem fuma, não como um psicopata que é viciado
apenas por diversão, mas alguém que sofre por alguns problemas e
ali encontra um modo de se afastar, mas de maneira alguma é um
motivo certo para entrar nesse vício, nesse caso, é melhor se
viciar em outras coisas e não em drogas.
Lisa se
separou de seu marido Oliver- com quem casou em Las Vegas- e começa
a ter uma queda por seu chefe em Dublin, Jack Devine- mas não vou
contar o resto porque fica sem graça pra quem vai ler o livro
hahaha.
Entre
tantas reviravoltas em sua vida, Lisa, após o lançamento da nova
revista Coleen, começou a “gostar” de Dublin, dos seus
vizinhos-crianças, de Kathy e Francine, até sentia saudades de sua
mãe, e notou que precisava trabalhar menos e dar mais importância à
certas coisas na vida.
Ashling se
torna assistente de Lisa, trabalhando na Coleen também, apelidada
por “Senhora-quebra-valho” por Jack Devine, ela sempre tinha em
sua bolsa tudo o que era preciso na vida, band-aids, elixir de não
sei o que lá, bloquinhos, caneta, etc. Ashling sofreu muito na
ifância quando sua mãe estava depressiva, então ela tinha que
cuidar de seus irmãos e passava a maior parte do tempo com Clodagh
durante a adolescência, a qual foi sua amiga durante muitos anos.
Ashling morava num pequeno apartamento, no qual haviam dois amigos
que também moravam no mesmo prédio: Joy e Ted. Joy, uma amiga
fissurada num metade-homem-metade-texugo e Ted, que se tornou
humorista apenas para conseguir uma namorada, o que deu certo, e
nessa, Ashling também arranjou um, na verdade hesitou de primeiro
termo, por causa de suas sardas e outras coisas mais, mas depois ao
vê-lo no palco, Marcus Valentine parecia o homem perfeito, e era,
até ela descobrir que ele a havia traído com sua melhor amiga
Clodagh.
Clodagh tem
dois filhos com Dylan, um homem lindo, que quando o conhecera ele
estava saindo com Ashling e ela (roubou) ficou com ele pra ela.
Lindo, com um bom emprego, bom salário, dava de tudoo que ela
pedia, eu simplesmente fiquei revoltada com essa personagem porque a
pessoa tinha absolutamente tudo, mas era incondicionalmente infeliz
consigo mesma. Vivia brigando com seus filhos e não conseguia
educá-los corretamente, e para afastar o tédio vivia a reformar a
casa- colocava papéis de parede novos a cada semana, foi quando
começou a sair com Ashling e seus amigos, tomara todas numa noite, e
em outras já estava dormindo com Marcus, deixando todos
boquiabertos, estragando seu casamento, e a vida de Ashling que
entrara em depressão, mas ninguém mais lindo do que Jack Devine
para ajudá-la nessa... hahaha.
Clodagh por
fim, se sentiu bem por não ser mais casada e nem continuar tendo um
caso com Marcus- um humorista inseguro que quer todas as atenções à
todo momento- e se sentiu livre para todos os garotos desfrutarem da
sua beleza.
Não sei se
deveria contar o fim dessa maneira, afinal se alguém quiser ler o
livro já vai saber o fim, então só pular essa parte, mas Jack
Devine e Ashling no final ficam juntos e ele a faz jogar no mar sua
bolsa com toda a parafernalha que sempre levava junto de si. Agora o
fim de Lisa, mantenho em segredo, mas posso afirmar que todas as 3,
encontraram a felicidade que tanto buscavam e entre linhas tortas
conseguiram seus ideais.
Então o
que o livro ensina é que não importa como nossa vida esteja ruim,
sempre pode piorar, brincadeira ! Tiro como base que às vezes
pensamos estar no fim do poço, quando tudo dá errado, quando a cada
passo que você dá, mais você desce, e aí vem o desespero a
depressão, e você pensa que não tem lado positivo de nada e que o
certo é chorar e permanecer imóvel até poder abrir os olhos e ser
tudo diferente, mas não é bem assim que funciona, a vida segue, e
você não pode parar o tempo e ficar ali, tem que encarar de frente
cada obstáculo, cada descida inclinada da montanha-russa da vida,
erguer os olhos e enxergar a frente, dar tempo ao tempo, e num dia ou
em outro você vai se acostumar com a nova vida, ou com o chifre que
levou, ou até com a burrada que fez ao por chifre na sua melhor
amiga, mas do que importa ficar se chicoteando? Simplesmente uma hora
ou outra você se acostuma com a ideia e a encara como parte da sua
vida, acolhendo-a e permitindo que fique, já não causa mais dor, e
sim resistência. E é isso que é o importante, aprender com os
erros e enfrentar os parâmetros de vida que nos são empregados e o
qual somos submersos.
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